João do trombone e as vacas bailarinas

Autor:

Sylvia Helena Fiusa

Ilustrador:

Ana Cristina Maciel

Gênero:

Infantil e Juvenil

Ano:

2020

Número de Páginas:

36

Sinopse:

O menino João sonhava em ser trombonista, para, nas tardes de domingo, tocar junto aos músicos da cidade. Quando ganhou o belo instrumento, o rapaz, de tão feliz, mal pôde esperar e começou logo a tocar, mas… o som do tal trombone, que fiasco, ninguém podia aguentar! João envergonhado escondeu-se no curral, contudo, não desistiu. E sem que ninguém soubesse, aprendeu marchas, hinos e até o dobrado! Acontece que com a arte do menino e, de maneira inusitada, a cidade cresce, prospera e é muito visitada, pois, no percurso que o leva de aprendiz a musicista, as vacas, dantes leiteiras, tornam-se também bailarinas.

Escrita com linguagem poética, repleta de rimas em quadrinhas (ou trovas), o texto apresenta também a estrutura da narrativa com começo, meio e fim, com conflito, clímax e desfecho, caracterizando-se como prosa poética. Vale ressaltar que poema é um gênero lírico, escrito, geralmente, em estrofes e versos, que busca ampliar os sentidos das palavras, composto pela subjetividade da poeta. Há a utilização, assim, muitas vezes, da linguagem figurada.

As ilustrações, de Ana Cristina Maciel, nesta obra, trazem uma paleta colorida e vibrante que dialoga com a arte popular. A ilustradora usou na composição da narrativa visual técnica mista e colagem digital.

O livro, musicado, traz em sua trilha sonora, os primeiros acordes e o som do Trombone do João. Nos cenários construídos com brasilidade e o colorido que caracteriza nossa diversidade cultural, surge ainda a presença de uma prefeita que sem desperdiçar recursos administra a cidade muito bem.

Vale ressaltar que, em tempos que se fala da necessidade de transparência nas governanças, na gestão do feminino e na inclusão de toda e qualquer diversidade, a história traz à luz outros protagonismos que precisam ter vez e voz. Outro ponto a ser considerado é o fato de as vacas não serem exploradas. Elas se descobrem bailarinas e dançam, livremente, movidas pelo sentimento de bem-estar e não para fortalecerem o capitalismo selvagem, promovendo, assim, conversas, pós-leitura, sobre ecoliteratura e ações ambientais na escola e na vida.

Com essa obra, pode-se, ainda, contribuir com a implementação da Lei 10.639/03, por meio da representatividade negra nas escolas.

Temas: Sonhos, aprendizado, música, bandas e coretos, protagonismo negro, transformação coletiva e social, inclusão, respeito aos animais, arte popular, humor. 

Selecionado pelo Clube de Livros

Selecionado pelo Clube de Livros Girafa (2021)

Selecionado pela SME de São Paulo (2022)

Selecionado pela SME de Jaboatão (2022)

Selecionado para o KIT Afro BH pela SME de Belo Horizonte (2022)

 

R$72,00